Vemos uma hospedeira a empurrar um carrinho ao longo do corredor do avião, vai parando nas diferentes filas perguntando se querem tomar alguma coisa. Passado um bocado chega a uma fila onde se encontra um indivíduo com um pano negro sobre a cabeça…Hospedeira(Com um tom gentil)- Desculpe, deseja tomar alguma coisa?
O individuo não responde, então ela tira-lhe o pano da cabeça, era John Krener que estava com uns fones nos ouvidos…Krener(Tirando os fones dos ouvido e um bocado atrapalhado)- Peço desculpa, disse alguma coisa?
Hospedeira(Com o mesmo tom gentil)- Perguntei se queria tomar alguma coisa alguma coisa.
Krener(Com um tom atrevido)- Só se você estiver no menu!
Hospedeira(Envergonhada e ajeitando o cabelo)- Bem normal não estou mas acho que posso abrir uma excepção!
A hospedeira pega numa caneta, escreve qualquer coisa num pedaço de papel, dá-o a Krener e continua na sua ronda…“Vai ter á casa de banho daqui a 15 minutos, beijos” “Este voo-o promete, ainda á bocado entrei no voo-o e já saquei uma gaja, parece que a minha estadia nos Estados Unidos vai ser mais agradável do que estava á espera, mas mesmo assim ainda não me esqueci do sonho de ontem á noite, amanhã tenho que me controlar senão não consigo prever o que pode acontecer”
Krener olha para o relógio e repara que já passaram 15 minutos, levanta-se e dirige-se á casa de banho, pouco tempo depois a hospedeiro vai-lhe fazer companhia…Algumas horas depois…Krener está no seu Bugatti Veyron a conduzir pelas estradas de Nova Iorque…“Bem sexo matinal é do melhor que há, mas mesmo isso não me fez esquecer o sonho de ontem, não o posso deixar controlar-me novamente, da última vez perdi a minha mãe, desta vez não faço a mínima do que possa acontecer, mas de uma coisa tenho a certeza, vou deixar a cidade que nunca dorme ainda com o titulo á minha cintura independentemente do que possa acontecer!”
Krener segue em direcção á Madison Square Garden, para se preparar para o combate de amanhã, no caminho começa sentir umas grandes dores de cabeça, pára numa bomba de gasolina e segue para a casa de banho…“O que é que se está a passar comigo, nunca tinha tido dores de cabeça tão fortes”
-FlashBack-
Olivia(Com uma voz decepcionada e irritada)- Filho como foste capaz de fazer isto tudo, roubaste a loja de conveniência da esquina, assaltaste a senhora Fiona e andas a traficar droga, será que fui eu que errei na tua educação, diz-me o porquê, DIZ-ME!
Krener(Com uma voz baixa)- Foste tu que me forças-te a isto, tu e o pai, passam horas e horas fora de casa, horas e horas sem me ligarem nenhuma e esperam o quê que fique em casa como se não se passa-se nada, que me comporte como o bom menino que sou, pois eu não sou um bom menino e podes comprovar isso com a lista de crimes que já cometi ah e com isto também…
Krener saca de uma arma e aponta-a á Mãe...Olivia(A gritar e com uma voz desesperada)- Krener o que estás a fazer baixa já essa arma!
Krener(Com a mesma voz baixa mas desta vez com um olhar psicótico)- Desculpa Olivia mas já não mandas em mim!
Um disparo ouve-se no prédio e o corpo de Olivia já chega ao chão sem vida, Krener está com um olhar vazio como se não sentisse nada com o que acabou de fazer...Krener(Com uma voz baixa e sombria)- Not even God can judge me!
Krener abandona o local depois de escrever esta frase na parede com o sangue da sua mãe…-FlashBack Over-
Krener está em frente ao espelho da casa de banho que está por cima de um lavatório sobre o qual ele se inclina para lavar a cara…“Não quero voltar ao que era nem vou voltar, sai da minha cabeça tu já não comandas o que faço nem quem sou, eu já não sou aquele miúdo irresponsável que desafiava toda a gente esses tempos para mim são passado e não vão voltar por isso pára fuderes com a minha cabeça”
Mal disse isto as dores de cabeça pararam e sentiu-se como um homem novo pronto para o combate de amanhã, meteu-se no carro e retomou o seu caminho ainda com o que se tinha passado na cabeça…